Fez é amplamente considerada a capital espiritual e cultural de Marrocos, graças ao seu rico passado. E isso tem uma vantagem do ponto de vista turístico: há muitos locais de interesse e edifícios cheios de beleza, que listamos nesta página para que tome nota. Além disso, explicamos a sua localização, a sua história e as propostas mais interessantes para um viajante premium. Tudo isto, com a sabedoria que vem da experiência: somos uma agência especializada neste destino e na organização de viagens exclusivas para os nossos clientes.
Fez está situada no coração de Marrocos, não muito longe dos principais destinos turísticos do norte, mas com fácil acesso a Rabat e Casablanca, as duas principais cidades da costa atlântica. Tem mais de um milhão de habitantes e a sua região é Fez-Mequinez, da qual é a capital. É conhecida pelos seus solos férteis, amplamente explorados para uma grande variedade de culturas: do argão à alcaparra, dos cereais às árvores de fruto.
Muitas pessoas chegam a Fez por estrada, quer no âmbito de uma viagem mais alargada pelo norte do país, quer através de percursos mais longos. A sua estação de autocarros é modesta e utilizada principalmente pela população local, enquanto o transporte privado é mais comum entre os turistas. Fez goza de boas comunicações com outras partes de Marrocos, uma vez que é servida pela grande autoestrada A2 (uma espécie de eixo este-oeste de Oujda a Rabat) e pela estrada nacional N8 (um eixo norte-sul de Al Hoceima a Marraquexe).
Eis uma lista das distâncias entre Fez e os principais destinos turísticos de Marrocos, que será útil conhecer se estiver a planear uma viagem pelo país:
Em termos de transportes colectivos, Fez está ligada direta ou indiretamente por caminho de ferro a outras cidades marroquinas (Meknes, Rabat, Casablanca, Tânger, Marraquexe), mas ainda não dispõe de uma linha de alta velocidade, prevista para os próximos anos.
Tem, no entanto, o seu próprio aeroporto internacional, Fez-Saïss, que recebe cerca de 1,5 milhões de passageiros por ano. Por conseguinte, não tem tanto tráfego aéreo como outros aeroportos do país, como Casablanca ou Marraquexe, mas é uma porta de entrada interessante para os viajantes de países como Espanha, França, Itália e Alemanha, entre outros, uma vez que é utilizado principalmente para o turismo.
A par de Marraquexe, Rabat e Meknes, Fez é uma das cidades imperiais de Marrocos, tendo sido a capital do reino em alguns momentos da sua história. No entanto, Fez foi uma cidade próspera, pelo menos do ponto de vista cultural e religioso, em todas as épocas da sua existência. O resultado é um centro histórico variado e extenso, que surpreende agradavelmente todos aqueles que o visitam.
A história de Fez começou em 791, quando Mulay Idris ibn Abdallah estabeleceu aqui a sua capital. Este monarca, da dinastia Idrisid, era descendente de Maomé e é conhecido como Idris I, venerado como fundador e grande figura religiosa. O seu filho, Idris II, consolidou a sua decisão estendendo a cidade ao longo do rio Fez.
A cidade foi rapidamente alimentada por dois grandes grupos de exilados muçulmanos: os que vinham do emirado omíada de Córdova (Al-Andalus) e os que vinham do Aghlabid Kairouan (atual Tunísia). Esta situação levou à criação dos dois primeiros bairros da cidade, cada um com a sua própria mesquita: a Mesquita Andaluza e a Mesquita Karaouine, bem como os seus próprios souks e fortificações. Além disso, surgiram os hammams,
fonduks
ou pousadas e outros locais que denotam o seu dinamismo primitivo.
Com a dinastia almorávida, que dominou o território do atual Marrocos, a capital da nova entidade política passou a ser Marraquexe, mas estes governantes (e os seus sucessores, os almóadas) tiveram sempre presente a cidade, melhorando as suas infra-estruturas defensivas e as suas mesquitas.
Por volta de 1250, os Marinidas (ou Benimerins), originários do Magrebe oriental, conquistaram Fez e fizeram dela a capital do seu sultanato, ampliando a cidade. Assim nasceu o que hoje é conhecido como Fez el-Jedid ou “cidade nova”, por oposição a Fez el-Bali ou “cidade velha”. Nesta nova cidade foi criada uma grande residência real, souks e, no século seguinte, o Mellah, ou bairro judeu.
De facto, o século XIV é considerado o período de maior esplendor da cidade, sobretudo sob os sultões marinidas Abu er-Rabi e Abu Said Othman. As casas e os palácios são decorados de forma sumptuosa, são construídas madrassas (ou medersas), os laços comerciais com o Ocidente e com Al-Andalus são reforçados, a Universidade de Karaouine é alargada…
O século XV, por outro lado, foi mais turbulento, com agitação civil, o que levou a mudanças de dinastia no século XVI: primeiro os Watassids e depois os Saadids, que levaram a capital para Marraquexe, mais estável do ponto de vista social e político.
Mas o estatuto de capital de Fez voltou mais tarde: foi com a dinastia Alaouite, no século XVIII, que se iniciou um novo processo de transformação em termos de infra-estruturas e edifícios civis e religiosos, que se prolongou até ao século XIX. A este respeito, é de referir o Mulay Ismail (monarca alauíta que governou a partir da vizinha Meknes) e, sobretudo, o Mulay Abdallah, seu sucessor.
No entanto, 1912 é uma data agridoce para Fez: foi aqui que se acordou o estabelecimento do Protetorado Francês, o que, apesar disso, levou à transferência das administrações para Rabat, tornando-a a capital desta nova entidade política, algo que se manteve após a independência do Reino de Marrocos em 1956.
Desde então, Fez tem tentado encontrar o seu lugar, tanto a nível político como económico, uma vez que o seu papel religioso e cultural continua a ser um ponto de referência no país. A este respeito, podemos citar a força do sector têxtil há algumas décadas e, atualmente, o crescimento do turismo internacional.
Há muitas razões para visitar Fez, quer seja como uma escapadela rápida de alguns dias ou como parte de uma viagem mais alargada pelo país. Se precisa de conhecer alguns deles para o convencer da sua escolha, aqui estão alguns argumentos convincentes:
Tal como noutras cidades marroquinas, Fez pode ser descrita como uma cidade antiga e uma cidade moderna. No entanto, a cidade velha pode ser dividida em duas áreas: Fez el-Bali (o núcleo fundacional da cidade) e Fez el-Jedid (que era a “cidade nova” no século XIII, embora atualmente seja considerada um bairro antigo e histórico). Todas elas têm um carácter especial e merecem uma visita para descobrir a sua essência e os seus locais de interesse. A cidade moderna, por outro lado, tem um carácter comercial e não tem a monumentalidade de outros bairros chamados “Ville Nouvelle”, pelo que não há grandes monumentos a acrescentar à lista de viagens.
Fez possui a maior medina histórica de Marrocos e uma das maiores do mundo árabe. E o seu nome é Fez el-Bali. Uma das vantagens para o viajante é o facto de estar muito bem conservada, com muitos dos seus monumentos ainda de pé, bem como as suas muralhas e portas. Esta é uma lista de locais de interesse dentro da medina histórica:
Este é outro bairro histórico e medieval, conhecido como Fez el-Jedid ou “cidade nova”. Além disso, o seu carácter e desenvolvimento são únicos, uma vez que estão intimamente ligados à monarquia marinida que restituiu a capital à cidade. Mas este espaço está também intimamente ligado à população judaica, muitas vezes próxima do poder devido às suas elevadas qualificações. Eis uma lista de locais que não deve perder durante a sua estadia na cidade:
O prestígio cultural explica o facto de esta ser uma das cidades com maior variedade de museus do país. Em muitos casos, a tónica é colocada nos ofícios tradicionais, dada a perícia e o requinte que os seus mestres sempre demonstraram. Mas, noutros casos, são centros de exposição relacionados com episódios da sua história e sociedade. Esta é uma lista dos mais importantes, que se distribuem por diferentes zonas da cidade:
Embora Fez possa não ter a reputação de exclusividade de outras cidades marroquinas, tem algumas ofertas interessantes para os viajantes mais exigentes. São cada vez mais os fornecedores de serviços de qualidade superior, tanto em termos de alojamento como de restauração, experiências de bem-estar e lazer, que estão a tornar-se cada vez mais populares. Se precisar de algumas ideias para se inspirar, pode tomar nota do seguinte:
Hotéis mais luxuosos de Fez:
Riad Fès: Um hotel de luxo que combina a tradição marroquina com o conforto moderno. Dispõe de uma piscina no terraço com vista para a medina.
Palais Faraj Suites & Spa: Este palácio foi transformado num hotel de luxo com uma arquitetura deslumbrante e vistas panorâmicas da cidade.
Sahrai Hotel: Este hotel oferece uma mistura de design tradicional e contemporâneo e uma piscina de beiral infinito com vista para a medina.
Riad Laaroussa: Um riad de luxo no coração da medina com um spa tradicional e terraços com vista para Fez.
Restaurantes mais luxuosos:
Restaurante do Palais Amani: oferece cozinha marroquina moderna num ambiente elegante. Está localizado dentro de um riad e tem um belo jardim.
L’Ambre no Riad Fès: Um restaurante que combina sabores tradicionais com técnicas culinárias modernas. Oferece vistas panorâmicas da cidade.
Dar Roumana: Situado num riad, este restaurante oferece pratos de assinatura num ambiente íntimo.
Outras experiências de luxo:
Spas e hammams: Visite um spa tradicional ou hammam, como o Laaroussa Spa, para uma experiência relaxante e rejuvenescedora.
Golfe: O Royal Golf de Fez é um campo de golfe bonito e tranquilo onde pode desfrutar de um jogo enquanto admira as vistas da paisagem circundante.
Em todo o caso, pode deixar este aspeto nas mãos da Chic Morocco: somos uma agência especializada em viagens premium e temos a melhor carteira de fornecedores neste domínio. Por isso, encorajamo-lo a contactar-nos se precisar de organizar uma viagem à medida, com serviços da mais alta qualidade, tanto em Fez como noutros destinos marroquinos.
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